quinta-feira, 17 de setembro de 2009

She is from RS, too!

Rosangela Guella Tamagnone

Arte | Caxias do Sul, RS


Não basta expor um conteúdo às crianças e achar que a aprendizagem vai acontecer naturalmente, quase que por mágica. Sim, deve-se acreditar no potencial do aluno em ser o protagonista do próprio processo de aprendizagem. Mas é fundamental planejar situações didáticas adequadas para isso (conheça outros encaminhamentos didáticos que fazem todo projeto dar certo). Um exemplo vitorioso dessa forma de trabalhar foi o projeto realizado pela professora de Arte Rosangela Guella Tamagnone, de Caxias do Sul, a 130 quilômetros de Porto Alegre.

Para entender a fotografia com linguagem visual, os alunos da 7ª e 8ª séries da EEEF Ismael Chaves Barcellos estudaram os elementos de composição da imagem, aprenderam a tirar fotos com intencionalidade e recriaram suas produções ao alterar os originais com editores de imagens no computador. Além disso, eles conheceram a história da fotografia por meio de aulas, debates e palestras com profissionais do ramo.

Em paralelo, Rosangela mostrou à turma imagens consagradas feitas por fotógrafos do naipe de Sebastião Salgado. Nelas, os alunos analisaram elementos da linguagem fotográfica como sombra, luz, enquadramento, iluminação, tema e intencionalidade. Depois de ler, reconhecer e discutir a importância desses elementos, os adolescentes foram a campo fazer imagens da escola, que comemorava 70 anos de existência, para depois trabalhar sobre as imagens no computador. “Os alunos passaram a refletir durante a produção das imagens e, depois nesse momento de recriação digital”, afirma Rosangela.

Neste ano, a disciplina de Arte foi a terceira com mais projetos inscritos no Prêmio Victor Civita, com 6,29% do total. “Fico feliz por representar essa área junto com a professora Áudrea. É um reconhecimento que me emociona bastante”, afirma a professora.

Fromhttp://revistaescola.abril.com.br/premiovc/2009

She is from RS - Bah, tchê!

Áudrea da Costa Martins - Arte | São Leopoldo, RS

A aprendizagem se dá quando a sequência didática é bem planejada, ou seja, contempla atividades diretamente ligadas aos conteúdos e objetivos do projeto e leva em consideração o ritmo e o que cada aluno já sabe. A professora de Arte Áudrea da Costa Martins, de São Leopoldo, a 31 km de Porto Alegre, seguiu à risca esse preceito ao ensinar música para os alunos da 5ª e 6ª séries da EMEF São João Batista (conheça dez encaminhamentos didáticos que fazem todo projeto dar certo).

Depois de um levantamento sobre conceitos de música feito com os alunos, a professora percebeu que havia necessidade de ampliar o repertório da turma. Áudrea promoveu então atividades de apreciação de música contemporânea, selecionando obras acústicas, eletrônicas e aleatórias (gênero em que parte das decisões de criação são destinadas à procedimentos de acaso). Os alunos debateram sobre a estrutura dessas músicas e discutiram a presença de elementos sonoros experimentais, como ruídos, sons captados do ambiente e manipulações eletrônicas. Em seguida, Áudrea levou esse conhecimento para a prática, propondo aos alunos que compusessem músicas utilizando textos, instrumentos musicais e procedimentos de acaso (ou aleatórios) para a criação.

Em grupos, com instrumentos em mãos e os conceitos na cabeça, cada estudante criou seu repertório de sons aleatórios. Sorteios definiram as repetições e a ordem de aparição de cada um deles na composição final. Para expandir o processo de criação e edição sonora, a professora ensinou a turma a usar um software gratuito de edição de áudio. Com a gravação de sons tocados nos instrumentos ou captados do ambiente, eles passaram a editar e a criar uma música eletroacústica, dessa vez em duplas.

Um projeto tão rico só foi possível pelo fato de Áudrea ser uma professora estudiosa. Pós-graduanda em Educação, a professora representa uma mudança no perfil dos professores inscritos no Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 este ano. Enquanto em 2004, 32% dos inscritos possuíam título de pós-graduação, em 2009 esse número aumentou para 53%.

domingo, 13 de setembro de 2009

Episódio Profissão Professor 19/09


Programa de 19 de setembro
Cálculo mental e registros em portfólio

Fran precisa comprar uma nova máquina de lavar roupas e aproveita o intervalo das aulas para ver algumas ofertas no jornal. Ela se interessa por uma delas, mas alertada pelos outros professores percebe que iria fazer um mau negócio por não ter feito um cálculo mental. Célia lembra que, muitas vezes, até os professores ficam tão preocupados com as regras matemáticas que se esquecem de utilizar o cálculo mental. Para que todos percebam que o cálculo mental faz com que os alunos compreendam melhor as operações, Célia mostra o projeto “Cálculo mental e registros em portfólio”.

Episódio Profissão Professor 12/09

Programa de 12 de setembro:
Bertioga-Macau: diversidade cultural e intercâmbio postal


Se o pastel nasceu na China e chegou ao Brasil pelas mãos dos portugueses, por que foi o japonês quem o popularizou nas cidades grandes? A partir de um questionamento simples como esse, Edu, Bel, Fran e Célia refletem sobre a diversidade cultural e como ela pode ampliar o universo do ensino de história em nossas escolas. Para ilustrar essa reflexão, o programa apresenta ainda a sequência pedagógica “Bertioga-Macau: diversidade cultural e intercâmbio postal” onde, por meio da troca de cartões postais, alunos do Brasil e da China descobrem diferenças e semelhanças entre as duas culturas.

sábado, 5 de setembro de 2009

Episódios Profissão Professor 05/09

Programa de 05 de setembro

A professora Bel está um pouco chateada porque não deu muita atenção para a geometria no ano anterior. Agora, ela se deu conta de que seus alunos estão precisando desenvolver seus conhecimentos nesta área. Em conversa com os outros professores, ela percebe que o dia a dia está repleto de formas geométricas que podem ajudar no desenvolvimento da disciplina. É então que Célia, a coordenadora pedagógica, aproveita para mostrar o projeto Descobrindo Poliedros e Corpos Redondos.