O último post de 2008?

Queridos,

esta época do ano é realmente muito ingrata para postarmos ou comentarmos algo no blog.

Frequentemente estamos viajando ou ocupados com a família ou ainda nos divertindo e pouco interessados em entrar na internet.

Dei um tempinho em outros afazeres para relembrar que 2008 foi um ano muito especial para todos nós, em virtude das conquistas alcançadas. Desejo que, em 2009, consigamos dar continuidade a elas, retroalimentando o trabalho que deu origem ao merecimento de sermos Educadores Nota 10.

Feliz Ano Novo!

Jorge.

Votem em Maria Helena Klein como Capixaba do Ano!

Queridos amigos,

nossa amada Maria Helena Klein concorre ao Prêmio "Capixaba do Ano" na área de Educação. O prêmio é patrocinado pelo jornal "A Gazeta", do Espírito Santo.

Eis um trecho do site:

A partir deste domingo (7), os leitores de A GAZETA e do Gazeta Online poderão escolher as personalidades que marcaram o ano de 2008 no Estado. Estão disponíveis para votação no portal www.gazetaonline.com.br os nomes de 30 pessoas da sociedade capixaba que se destacaram por terem iniciativas inovadoras em diversas áreas. São personalidades que disputam o título de Capixaba do Ano. A pré-seleção dessas pessoas de sucesso foi uma feita por repórteres e editores de A GAZETA. Foram definidas dez categorias: Educação, Saúde, Cidadania, Política, Esporte, Cultura, Empreendedor, Executivo, Estética e Design. Em cada categoria, há três grandes concorrentes. Os selecionados se destacaram, principalmente por serem inteligentes e terem idéias que são exemplos para muita gente. "A intenção é homenagear figuras importantes para a comunidade capixaba", destaca o diretor de redação dos jornais A GAZETA, Notícia Agora e Oportunidades, Antônio Carlos Leite. Entre os concorrentes, há jovens, como o estudante de 19 anos Caio Nasser Mancini, que ficou em primeiro lugar no Enem deste ano, entre mais de 4 milhões de inscritos, e repetiu o feito na primeira fase do vestibular da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Há também pessoas como Telma Dias Ayres, integrante da Associação Feminina de Combate ao Câncer (Afecc) há 44 anos, sendo 25 deles como presidente. A entidade reúne 340 voluntários, e é uma das mais reconhecidas no Estado por ajudar pacientes carentes com câncer. Outra figura de destaque é o empresário Cláudio Denícoli, diretor da Marca Ambiental. Um exemplo de que é possível ganhar dinheiro e preservar o meio ambiente, Cláudio descobriu como é possível tirar proveito da natureza, preservado-a. Os nomes de Caio, Telma, Cláudio e os demais 27 que estão da disputa do título de Capixaba do Ano ficarão à disposição para votação até o próximo dia 17. Os vencedores serão conhecidos em uma edição especial da Revista.AG, que circula com A GAZETA no dia 28 de dezembro.

CONHEÇA OS CONCORRENTES:

Maria Helena Klein - A professora que leciona na Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Lacerda de Aguiar, em São Pedro I, Vitória, se destacou entre os educadores capixabas em 2008 e ficou entre os melhores do país. Ela foi uma das 10 finalistas, entre 4.866 iniciativas de todo país, do Prêmio Educador do Ano, da Fundação Victor Civita, e recebeu o título de Professor Nota 10. A entidade seleciona os melhores trabalhos pedagógicos de diversas áreas de ensino. Maria Helena reuniu mais de 100 alunos em torno de um projeto de preservação do meio ambiente e de conhecimento interdisciplinar e levou as crianças para conhecer a bacia do Rio Santa Maria da Vitória.

Confiram mais informações no link: http://gazetaonline.globo.com/, e, principalmente, VOTEM!!!

1 milhão de exemplares

RESPONSABILIDADE Chegar a um número tão grande de professores e escolas motiva a equipe da revista e da Fundação

EQUIPE NOTA 10!

1 milhão de exemplares

Dezembro é mês de balanço: as missões cumpridas, as tarefas de que não conseguimos dar conta, o que prometemos fazer. Nesta página, ao longo do ano, você acompanhou nossas realizações (edições especiais, prêmios, grandes reportagens), mas, por uma feliz coincidência, a melhor notícia ficou para a última edição de 2008. Graças ao trabalho da equipe que aparece na foto acima – jornalistas, coordenação pedagógica e designers, que produzem a revista, mais as equipes de publicidade, finanças, marketing e projetos, que ajudam a viabilizá-la e fazê-la chegar às bancas e aos assinantes –, NOVA ESCOLA pode comemorar uma marca quase inédita: desde o mês passado, nossa circulação alcançou a fantástica marca de 1 milhão de exemplares (nos últimos dez anos, apenas Veja conseguiu esse número).

Um milhão de exemplares de NOVA ESCOLA nas mãos de professores, coordenadores pedagógicos, diretores e demais interessados no cenário educacional brasileiro. São pessoas como você, dedicadas a lutar por um ensino de qualidade para todas as crianças nas grandes e pequenas cidades, na zona rural e nas mais longínquas localidades. Nas bancas, saímos de uma média de 63 mil para cerca de 85 mil revistas vendidas mensalmente. Os assinantes, que já eram 311 mil em janeiro, chegam agora a 330 mil (a segunda maior “carteira” do país). E a grande explicação para o salto é o aumento no número de lotes de assinaturas: de 276 mil para quase 585 mil.

Esse contingente de revistas chega a educadores de cidades como Diogo de Vasconcelos, a 171 quilômetros de Belo Horizonte, que compra 53 exemplares (um para cada educador da rede), até metrópoles como São Paulo, com seus 52 mil professores, que recebem a edição todo mês em casa. Da mesma forma, três estados (São Paulo, Rio de Janeiro e Tocantins) têm assinaturas para seus docentes e o Ministério da Educação adquire um lote para ser distribuído nas escolas públicas com mais de 50 alunos matriculados. Todos esses administradores públicos são unânimes em afirmar que a revista está não apenas mais próxima de seu público leitor como também é muito útil para quem atua em sala de aula.

O sentimento na redação e na Fundação Victor Civita é de que a responsabilidade de produzir NOVA ESCOLA está cada vez maior. E que essa responsabilidade é o que nos motiva a produzir reportagens, textos, artigos e sugestões de atividades cada vez mais afinados com o que há de mais moderno na Educação – sem perder um pé na nossa (difícil) realidade. É por isso que valorizamos os professores que fazem seu trabalho com qualidade e dedicação (não apenas em nossas páginas mas também no Prêmio Victor Civita – Educador Nota 10). Mas não temos medo de destacar falhas e apontar caminhos para melhorar o ensino oferecido em nossas escolas. Esta edição, que chega pouco antes das férias, tem tudo isso. E também muita reflexão sobre a prática docente. Em janeiro, você sabe, a revista só circula no fim do mês, numa edição que fica nas bancas também ao longo de fevereiro. Tenho certeza de que neste novo ano estaremos juntos trabalhando muito para poder comemorar novas conquistas.

Um grande abraço e um ótimo 2009,

Gabriel Grossi
Diretor de Redação

Fotos:Marcos Rosa

fonte: http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0218/aberto/1-milhao-exemplares-404486.shtml

Documentário OS INCENDIÁRIOS na TV CULTURA - 4 histórias NOTA 10

Amigos,
Não deixem de assistir na Cultura nosso documentário Os Incendiários, composto de 4 histórias dos nosso professores de 2007. Não direi quais trabalhos estão presentes no programa, terão de assistir amanhã, 03/12 as 19.30hs. Enviem comentários, quero saber se estamos no caminho correto.

Abs a todos
Bonesso
Documentário valoriza trabalho de professores brasileiros para melhoria da educação
A homenagem mostra projetos bem sucedidos de educadores de diversas disciplinas e retrata a realidade da educação no Brasil.
Com documentário "Os Incendiários", a Fundação Victor Civita e a TV Cultura prestam uma homenagem aos professores de todo o País, que desenvolvem métodos inéditos e criativos de ensino. Em comunidades distantes e em escolas desprovidas de recursos, os professores superam as adversidades com projetos e soluções criativas para o aprendizado efetivo.
O documentário retrata as experiências bem sucedidas de quatro dos dez professores selecionados para o Prêmio Educador Nota 10, que há anos premia iniciativas de ensino inovadoras, fomentado pela Fundação Victor Civita. Os quatro protagonistas escolhidos mostram suas experiências, que usam fatores sócio-culturais, o universo dos alunos e a diversidade geográfica como ferramenta de ensino. Essas experiências expõem que não apenas os alunos e a comunidade escolar são beneficiados diretamente, mas também toda a comunidade onde a escola está inserida.


--
Onofre Bonesso Jr_
Produtor Executivo_

PROJETOS
A professora do ano
Entre cinco mil trabalhos, o de Andréia Silva Brito foi escolhido pela Fundação Victor Civita. Ela ganhou R$ 10 mil, uma pós-graduação, um laptop, um Ipod e reconhecimento


31/10/2008 13:56

Texto
Ana Rita Martins

Foto: Kriz Knack
Andréia Silva Brito, que ensina matemática a partir de moldes que os próprios alunos constróem----- PAGINA 01 -----
“Cinco mil pessoas lotavam o auditório para ver quem seria o ganhador do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10. No camarim, eu estava nervosa. Não porque achasse que ia ganhar, eu realmente não achava. Mas teria de subir no palco junto aos outros nove finalistas e isso me dava arrepios. Recorri às lembranças de infância para me acalmar. À mente veio minha primeira professora, a Patrícia e o chão de terra da quadra da escola lá em Umuarama, no Paraná, onde a diretora jogava queimada com a gente na hora do recreio.

Eu adorava a escola. E sonhava, desde pequena, em ser professora de português. Como mamãe dava aulas e papai era inspetor, claro que apoiaram. Mudamos para o estado de Rondônia onde, mais tarde, acabei prestando vestibular. A cidade mais próxima à minha era Ji-paraná e infelizmente não tinha o curso de Letras que eu tanto queria. Acabei cursando ciências físicas e biológicas e já estava me acostumando às disciplinas quando o reitor veio com a bomba: por nosso curso ser de curta duração, o diploma não dava o direito a exercer a profissão. A única solução era adaptar o curso a um que tivesse disciplinas parecidas: o de matemática.

Sempre fui péssima com números, mas o destino me encaminhou para eles. Virei professora de matemática por acaso e foi também por acaso que me inscrevi no prêmio em julho deste ano. Eu tinha desenvolvido um trabalho de geometria sobre poliedros e corpos redondos e os alunos quiseram apresentar as maquetes que tinham feito aos pais. Foi a mãe de um aluno que me convenceu a me inscrever. Mas eram tantos professores bons, imagina! – eu pensei. Mesmo sem fé, mandei o meu trabalho. Foi uma surpresa quando me disseram ao telefone, em agosto, que eu iria à São Paulo pois estava entre os dez finalistas.

Ensino meus alunos a pensar, não a decorar
Matemática sempre foi a matéria mais odiada pela maioria dos alunos. Eu mesma me lembro de que os professores passavam um problema modelo e depois tínhamos que repetir indefinidamente aquilo até gravarmos o raciocínio. Desde que dei a minha primeira aula da disciplina, aos 23 anos de idade, fiz questão de fazer diferente. Ensino os meus alunos a pensar, não a decorar. No trabalho de geometria, por exemplo, em vez de mostrar nos livros as figuras geométricas e explicar quais seus componentes, ensinei as crianças a construí-las a partir de moldes. O resultado é que eles aprenderam na prática e começaram a ver nos prédios e igrejas da cidade as formas que tinham construído.

Chegando a São Paulo, conheci nove professores maravilhosos. Como o Joaton Suruí, um índio que criou e ensinou o alfabeto da língua de sua etnia paiter suruí aos alunos com o objetivo de preservar sua cultura. Todos recebemos a premiação de R$ 10 mil, mas na noite do prêmio, em outubro, naquela sala abarrotada, só um de nós ganharia o título de professor do ano. Ao anunciarem meu nome, tive uma sensação fantástica de reconhecimento por trabalhar com dedicação. Treze anos felizes de trabalho sendo coroados. Melhor que isso, foi só voltar para a minha terra e encontrar meus alunos me esperando no aeroporto.”

Fonte: Site Educar para crescer
http://educarparacrescer.abril.com.br/gestao-escolar/professora-ano-397077.shtml

--------------------------------------------------------------------------------